LIVRO, CAPÍTULO 12 #32
- Matheus Monteiro
- 24 de set. de 2022
- 3 min de leitura
LIVRO, CAPÍTULO 12
Capítulo 12
Em casa procuro me refrescar um pouco, tomo um pouco de água, meu corpo está até pesado. Tanto aí, senti muito ali e também tive que pensar ali, até pesei um pouco.
Em casa tento perceber a realidade aqui. Visualmente, escutar, sentir, tentar estar num estado de presença, presença mesmo aqui e agora, melhor, senão posso ficar até ansioso. Não leve muito a sério o que digo assim, afinal, posso estar errado.
Agora são 10:00 horas da manhã, sábado, resolvo pegar um sol aqui, me animar um pouco e esquentar. Na temperatura ideal, me animo e vou escrever um artigo ver se depois consigo vender pela internet; minha atual situação financeira não está lá muitas coisas, estou até um pouco confuso em relação a isso; tem algumas opções na internet, mas não consegui proceder muito bem em alguma. Enfim, levemente triste por conta disso.
Escrevo o artigo, ficou muito bom, gostei.
Paro aqui um pouco na varanda e sento, fazer quase uma meditação mais ou menos, vou tentar lembrar o que ocorreu desde então, desde que resolvi ir aonde a raposa foi. Vamos lá, até levanto, e começo a falar em voz alta, estou sozinho mesmo e os cachorros:
Eu - então tá. A raposa aparece, hum, sigo ela. Que aliás bem bonito, laranja forte. Depois... vejo ela parada logo a frente na estradinha de terra, vira a esquerda, e quando chego lá, viro a esquerda e entro num portal. Folhas grandes, muitos verdes, céu claro, impressionante, e a raposa... mais a frente num riacho. Foi isso mesmo? Eh, acho que sim, enfim. Aí... falar para subir as escadinhas, subo, passo um pouco da água dali em mim e me sento, estilo meditando. Muito bem. Então... daí aparece um outro eu... Mais com raiva, hum, interessante, já me ataca, mas trocamos golpes basicamente iguais. E aliás nessa hora nem percebi que estava num estado tipo imaginativo, sei lá, para mim estava realmente lutando e nao só... na minha cabeça. Então tá... Lutamos um pouco, falo para se acalmar, que estresse. Hum, é, eu aocnselhando, serve para mim também, enfim... falo para se acalmar e aí logo em seguida dou um abraço nele, senti se acalmando, senti eu me acalmando realmente. É, às vezes transpareço estar calmo, mas nem tanto assim, de leve ansioso de vez em quando. Aí então... fico calmo e deixo, ou meu outro eu deixa, a energia da raiva se dispersar... Muito bom, diria que foi extraordinário.
Bebo um gole d’água na garrafinha. Respiro um pouco. Me alongo.
Eu - Então tá. Depois deito na grama, penso um pouco, e saio lá desse lugar. Cruzo o portal e vejo um ser... ‘’Estranho’’, sem muito definir, sem muito conseguir definir o que via nele. Então, flutuando na minha frente, até me preparo fisicamente, mas não era esse o lance, na verdade, de novo psicológico. E vejo tipo num círculo, dolorido até, rodando em redor do Ser, aí... converso um pouco, e vou em direção dele, no centro, ‘’eu aguento essa dorzinha’’, mais ou menos isso que eu disse e... o abraço. Ó, de novo um abraço, interessante. Então me fala que estou preparado, excelente, nao sei pra quê exatamente, mas muito bom ter isso em mente.
Eu – Depois, o Ser começa a sumir e aparecer um outro em seu lugar, mais brilhante até. Fiquei até feliz ao ver, contentem bem satisfeito. Hum. Eh... Depois disso eu vim caminhando embora aqui pra casa. Eh... Enfim, muito bom, isso tudo, bom mesmo, boa experiência, bons aprendizados, estou preenchido agora.
Minha família começa a chegar pro almoço do sábado e... é, melhor parar por aqui, melhor deixar no off.







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