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LIVRO, CAPÍTULO 15 #45

  • Foto do escritor: Matheus Monteiro
    Matheus Monteiro
  • 5 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

CAPÍTULO 15 Voltando para casa começo a pensar que estou desenvolvendo meus sentidos, meu instinto, sinto mais a energia no ar, envolta de mim. Eu – hum, já reparei nela, e não demorou muito, veio atrás de mim e estava sentindo sua energia, da raposa.

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Bom, bem, impressionante, estou gostando disso, sinto que estou certo treinando isso. Volto para lá, para o portal, para aquele lugar que... nem sei o nome. Cumprimento a raposa e vou direto para uma caverna, que tem lá, atrás de alguns grandes verdes. Tenho uma dor no peito e preciso ir para lá, sinto isso, dor até nas costas também. Chego aqui, olho em redor e me sento no meio da caverna, de rosto para a saída. E fico sentado, é o melhor que posso fazer, é o que quero. Só... sentir o ar, sentir meu peito pesado. Teve algumas coisas na minha vida das quais não gostei, fazer o quê?! Não aproveitei assim, alguns vi que sim, me dá uma certa angústia. Porém... tem seu devido lugar, não me pesa, não tanto assim como antes a ponto de me paralisar no dia a dia. E na caverna do exílio encontro um tesouro. A raposa aparece na entrada da caverna. Raposa - É, realmente, vai treinar sozinho, de novo. Fecho os olhos, ainda sentado me levanto, com as pernas cruzadas sentado no chão caminho, e ainda com meus olhos fechados enxergo, vejo um caminho no meio no fundo da caverna, vou até lá e caminho e meu celular que estava em meu bolso vibra, quando olho vejo que está desligando, ‘’eu eim... Então tá né!’’. À medida que caminho, percebo que estou na essência, era isso que queria, de alguma forma já percebo isso e fico mais tranquilo, ao mesmo que contente, o coração palpita um som bom e quente. Quando me aproximo mais de seu final, dessa estrada... ‘’para o quê estou vivendo?’’, me vem essa pergunta... e abro os olhos. ‘’é uma pergunta bem filosófica, mas não sei responder assim de cara, fácil’’. Me levanto, espreguiçando um pouco, respiro um ar puro desse belo ambiente, do qual tal beleza me deixa mais suave. Vejo a raposa lá na frente, do outro lado do riozinho, se espreguiçando, com isso, vou caminhando até ela. Raposa – Foi bom? Eu – sim, deu bom sim, acho que sim. Raposa – Ham, que bom, vai lá. Eu – é, tenho de ir, vou lá em casa, até. Raposa - até! Vou no trotezinho lá para casa, chegando, cumprimento os cachorros rapidamente, fazem uma festa para mim, e corro... Deixo o celular dentro da gaveta, era isso que queria fazer, percebi que está me atrapalhando bem, na minha vida, no geral, me tira um pouco, ‘’quero fazer da minha vida ums obra de arte’’, celular estava me atrapalhando demais, é a realidade, é bom, mas na hora certa, senão não vou conseguir fazer o que tenho para fazer. Isso é o que penso, essa é minha realidade nua e crua, e bom demais. Assim tenho mais ação para fazer algo da minha vida, ajudar os outros, sei lá. ‘’para o quê estou vivendo?’’, acho que esse era o tesouro.

 
 
 

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Sou do interior de Minas Gerais, tenho 27 anos de idade. Sou artista, em breve psicanalista. Pinto quadros também.

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