LIVRO - CAPÍTULO 21 #49
- Matheus Monteiro
- 20 de fev. de 2023
- 3 min de leitura
CAPÍTULO 21
Vamos dormir extasiados, cansados, mas grato, temos um ao outro e estamos vivos. A luz do sol nos invade, ao nosso redor, logo cedo. Acordamos bem, eu diria, aqui é muito natural; cantar dos pássaros, uma foqueirinha, verde ao nosso redor, a luz solar a nos iluminar, como todos os dias, tem sua duração e permanência, assim como outras coisas, certas coisas são, é muito bom ver a sua permanência e estabilidade, dá uma estabilidade para nós humanos, não é?! Ajuda a ficar-se calmo, muito bom, pois de várias coisas incertas, um país incerto, Brasil, 2023, financeiro meio incerto, politicamente meio incerto, adquirir então uma certa estabilidade, vinda da natureza até, é muito bem-vindo.
Vamos acordando aos poucos.
Cecília - bom dia
Eu – bom dia, bom dia
Soraia – bom dia, pessoal
Felipe – bom dia!
Espreguiço, espreguiçamos; cada um vai fazendo algo para ajeitar as coisas. Muito bom estar com estas pessoas, nem sei para onde estamos indo exatamente ainda, mas bom mesmo, estou mais contente.
E com o sol nos brilhando, vamos em frente, na verdade, por um caminho que tem aqui.
Eu - aí, como sabem que é por aqui?
Felipe – estamos indo pelo sol. Estamos indo para o leste
Logo mais à frente aparece uma fonte
Eu - ô, graças a Deus, bom demais.
Soraia – que bom, a gente estava precisando não é, gente!
Cecília - sim, demais.
E lá, de novo, aparece os 7 seres, atrapalhando o nosso refresco!
Eu – Ah, qual é?!
Cecília - ah, gente! Apareceram de novo
Há uma luta intensa entre nós e aqueles seres, diferente da outra vez, nós nos ajudamos, e então a fonte se abre, como que partindo ao meio. Primeiro cessou a água, depois se abriu. E aqueles seres vendo isso, se juntam para ir contra nós; os dois voadores, que agora chuto ser a preguiça e o Orgulho, descem, então, e se jutam aos outros pecados. Ja estavamos juntos, em sinergia, em comunhão, ajudam-nos com amor. Depois de um tempinho, ganhamos, e com um pouco de suor na minha testa escorre uma lágrima dos meus olhos; lágrima de amor... De gratidão... Sensação boa como se estivesse acabado de terminar em exercício físico extenuante, na real o fizemos.
E, assim, um pouco suados, um pouco emocionados, caminhamos para o meio da fonte que, agora, tinha uma escada descendo bem no meio. Vamos, cumprimentamos um pouco um ao outro; ponho a mão nas costas de cecília, pego em seu antebraço; felipe abraça Soraia; ponho a mão no ombro de felipe. E descemos.
Só escuridão, HAHA, de alguma forma nos sentimos bem, percebi que nós estávamos aliviados, não sei, no meu caso, a pressão de muitas coisas para eu fazer, a pressão de fazer realidade um belo futuro que imagino, mas então fico intranquilo, e não com a paciência, a calma, para fazer as minhas coisas; porém agora nessa escuridão, nessa limitação da visão, me deixou mais calmo. E sem querer fizemos o exercício de ‘'calar a boca’’.
Uma escuridão tal que me acalentou demais, nossa, finalmente pude respirar aliviado depois de algum tempo, nessa escuridão é como se não tivesse pressão, pressão de fazer algo, pressão de fazer algo, como numa sala de cinema, entramos ali e esquecemos o resto, é ou não é assim?! Para você, leitor, leitora, se teve essa experiência. Assim estava eu e meus amigos depois de lutar basicamente duas vezes seguidas com os 7 pecados capitais, ainda bem que ficamos em comunhão, sentamo-nos e conversamos, teve uma união. E aqui entramos debaixo desta fonte e agora estamos, e no escuro. HAHA, muito é bom.






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