LIVRO, CAPÍTULOS 3, 4, 5 E 6 #28
- Matheus Monteiro
- 24 de set. de 2022
- 3 min de leitura
LIVRO, CAPÍTULOS 3, 4, 5 E 6
Capitulo 3
Sobre mim imaginando cantando uma música me parece a extrema potência, algo foda, sei lá, imaginação do caralho.
Amor pode ser nem por alguém, mas por algo, um desenho.
Capitulo 4
Fazer alguma coisa em vez de ficar parado é algo que senti aos poucos e não pensei. Como confiança. Aos poucos. Fazendo.
Assim também fico de boa, firme, caso alguém discorde de mim ou fale algo que não sabia, não me abala, ao menos não tanto. Tranquilo, ficando em paz caso faço nada aqui em casa, algumas vezes de boa realmente.
Frequentei uma escola. Depois de sair fui ganhando potência bem aos poucos. Fui para a faculdade, morar fora, doído, mas foi bom. E voltei, fui ficando forte e aqui e agora, Brasil, 2020, estou saudável. Bem.
No passado já tive a experiência de não ter aproveitado, não ter me entregado, ficado um pouco vulnerável, hoje tento não fazer o mesmo erro. Sem muito medo. Tento não agir muito cedo. Sair do trabalho no momento certo. Ficarei mais vulnerável, talvez sem muitas garantias de um trabalho ou estudo de alguma instituição.
Para ver se fiquei mais ou menos intuitivo basta me comparar com meu passado, ou mais ou menos confiante também. Assim tenho um bom entendimento de mim mesmo. Como eu, que aguei uma planta de broto durante meses e vejo agora como está; uma colaboração de mim, tempo, chuva, terra, sol, ela mesma, ela ficou magnífica, grande.
Capitulo 5
Quando as coisas estão organizadas excessivamente é bem tediante, desconfortante. Avacalhação eu acho até bom.
Minha biografia tem bem a ver com meus sentimentos, raiva, potência, e também com minhas ideias, de ambientes pelos quais vivi.
Sábado. À noite. Em casa. Posso fazer o que eu quiser aqui. E ainda estou ruim. Caralho.
Acabo de comer e percebo que estou é cansado.
Ou talvez ruim é pelo presente. Uma pandemia ocorrendo. 2020. Só talvez.
Sobre mim. Ambulância, emergência, urgência, distancia, resistência, consequência, ciência. Criança, infância, adolescência, convivência. E eu rio.
Capitulo 6
Raiva. Lembrando do passado, um pouco, me dá raiva. Gosto e não gosto. Desconfortante, sensação que me acostumei.
Quando faço uma coisa nova, aprendendo, momento nenhum me pergunto o sentido da vida, qual o objetivo da vida. Para eu me perguntar do por que isso tudo faço é nada nessas horas, parado, até meditativo, sei lá. De dia, no meu quarto, parado, posso ficar ruim, sensação ruim; indo para o sol esse sentimento vai desaparecendo, quase de imediato, o sentido da vida... foda-se o sentido da vida.
Destino: não pode, nem acho que teria como, haver movimento errado, ainda assim tenho um medo de fazer algo errado e se erro ferro todo o belo futuro que teria com a bela garota. Não. Vou conhece-la, gostar, depois pedir o número, não esse último primeiro, pois o que tem no filme ‘’O fabuloso destino de Amélie Poulain’’ ou ‘’Lose yourself’’ é a mensagem da única chance e se a perde já era. Como se uma única situação fosse a diferença entre normal e A vida. Acredito agora na construção de... algo. Não alguns segundos importam, mas a construção.
Às vezes, realmente, porém, é agora ou nunca, não terei outra chance.
Gosto de testar, não ficar acomodado. Mas... também gosto de ficar acomodado.
Gosto de testar, ficar incomodado, com um frio na barriga de vez em quando e também gosto de ficar acomodado, sossegado, limitado. Assim fico forte e agradável. Bom demais.
Só quero é viver. Não preciso me provar, já fiz isso uma vez, com um conto que fiz, meio que necessitava, eu acho, porém não acho que preciso disso mais não.







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