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LIVRO, CAPÍTULOS 7 E 8 #29

  • Foto do escritor: Matheus Monteiro
    Matheus Monteiro
  • 24 de set. de 2022
  • 3 min de leitura

LIVRO, CAPÍTULOS 7 E 8

Capítulo 7

Nem sempre estou certo ou completo no que penso.

Faço o que acho que devo fazer. Essa atitude talvez seja simples, mas é extraordinária. Essa é uma fala bem... literária, pois é o que faço com este livro.

Quase sempre me vinha uma sensação de que só sofrendo é que ficaria inteligente e talvez contribuir com conhecimento à humanidade. No quesito sofrer para isso, é uma ideia idiota, pois, para mim, significaria ser a partir unicamente de meu esforço e na solidão, e só assim ficaria bem intelectivamente. No caso, vou me forçando a ser, numa pose, um sofredor com o objetivo de ser um gênio e lá no final de minha vida, bem pode ser, se seguir essa ideia idiota, sentiria que sacrifiquei-me pela espécie, por algum reconhecimento e respeito dos outros, sentiria que me sacrifiquei. Nesta desilusão, quando não desfrutei nem desfruto de minha obra e nem as pessoas me bajulam tanto assim, aí sim eu, o imbecil, posso sofrer. Isso tudo é uma bela antecipação de que não devo sofrer ao conhecimento.

Em uma cidade, como Troia no filme Troia, não teria graça sem as pessoas, sem situação alguma. O que o filme mostraria se não fosse as pessoas? A câmera do filme iria passear pela cidade e qual a diferença de uma estreita estrada de um banco de praça?

O que importa é a emoção de se ter ali alguém para se tratar. Sua situação, temores, ambições, relações... Conexões.

Numa cidade não existe centro, aonde as coisas estão acontecendo, que de vez em quando, sei lá, é que tem, mas o cerne é onde e com quem estou.

Tento não empurrar pra debaixo do tapete, fingir que um sofrimento não existe não é muito legal não. Sofro por algo, é um sofrimento, um pouco de dor em relação a isso, sei disso e tenho não ficar pensando demais nisso, não vai me ajudar em algo, porém também parecer para mim mesmo que está tudo bem em relação a isso aí então já é ruim.

Não é sem ajuda que faço as coisas (das pessoas e/ou do mundo), mas também faço o que acho que devo fazer.

Capitulo 8

O que vou fazer da vida? O que vou escolher?... Ah, foda-se, depois penso nisso. Pensando isso a tremenda angústia desaparece como uma mágica, pois no mesmo instante fico mais leve.

O mundo, as pessoas vão mudando. Quando nasci o mundo já me apareceu deste jeito, assim é fácil eu pensar que é sempre assim e que sempre vai ser, mas na verdade... nem tanto. Nem sempre foi e a forma atual, como é, pode mudar, provavelmente vai ser diferente depois. Então o final e o perfeito... é bem mais ou menos isso. Claro que é uma visão mais triste do mundo. Melhor terminar agora este parágrafo.

Mudanças podem não ser tão ruim assim.

Eu com 17 acho que teria orgulho se me visse agora, com 22, e agora show de bola, agora é o mais importante, e também não quero me arrepender no futuro de ''porra, podia ter aproveitado, não tive culhões de ficar um pouco exposto sei lá, vulnerável talvez, ter me entregue e exercido a minha potência, ter me praticado em algumas coisas''. Desenho, pintura. Música. Livro.

Para aprender melhor preciso resolver meus sentimentos primeiro, isso é eu. Algo que está me incomodando, me deixando até com raiva e não tendo prazer, não aprendendo tanto quanto poderia.

De vez em quando imagino o passado e tal, ficou coisas pendentes, coisas que eu deveria ter falado ou feito, já me deixou com muita raiva, sem lugar, impotente.

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Sou do interior de Minas Gerais, tenho 27 anos de idade. Sou artista, em breve psicanalista. Pinto quadros também.

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