Realidade #23
- Matheus Monteiro
- 14 de set. de 2022
- 3 min de leitura
Fazer alguma coisa em vez de ficar parado é algo que aprendi aos poucos e não pensei. Como confiança. Aos poucos. Fazendo.
E esse ficar na realidade é muito bom, e quanto mais no exílio melhor, no sentido de evitar música ou qualquer outra distração, é excelente, ajuda a perceber a realidade, o que ocorre, e não só expectativas da minha cabeça, um mundo de imaginações; música e imaginação é bom, mas tem seu devido lugar, sei lá; ficar no exílio, pelo menos algum tempo durante o dia, 5, 10 minutos, de manhã, de tarde, é excepcional. Sair um pouco da própria cabeça, ficar na realidade, fazendo ou não algo, mas é bom, uma curiosidade pelo mundo faz aparecer perguntas, é estar maravilhado com a realidade, pois... é muito bom observar, e não no que tem nas nossas cabeças, sei lá, expectativas de uma ou outra coisa, colocar expectativas lá embaixo é bom.
Ter saúde mental, é com problemas e tudo, com dificuldade e tudo. Tipo, a cidade, o calor, o desânimo, a dificuldade, a vontade de desistir continuarão a existir.
O agora é não ficar pensando que no que ano que vem, sendo para valer, aí sim iria estudar, bem mais no que neste momento, pensei no fato de estudar, mas pode servir para outra coisa. Assim, agora faço nada enquanto imagino ano que vem as coisas realmente se desenrolando e do nada fico com entendimento extremamente ampliado somente com o esforço, mas tal é ano que vem ainda, o que é uma miragem, algo inexistente se ainda não entendeu o que estou querendo dizer.
Ficar na manha, na realidade, com a expectativa baixa é super show de bola; por exemplo, vou assistir um filme no cinema. Não é bom ir com a expectativa lá em cima, já imaginei um monte de coisas, e ‘’o filme vai ser extraordinário’’, putz, entendeu? Não é bom não. Sair da própria cabeça, digamos assim, ver a realidade e ir nela, ir lá no cinema de boa, e vamos ver o que acontece. Tipo, já viu o trailer, uma prévia, já animou, se programou um pouco (algumas vezes né?! Algumas vezes são no improviso essa ida ao cinema), agora é ir na manha, sem muita expectativa, é o melhor a se fazer para não ter chance de se frustrar, não é?! Pelo menos é tentar diminuir as expectativas. Então estar, ir à realidade, para fazer muitas coisas, eu acho, sem muita expectativa do que vai acontecer, estar na realidade.
A inteligência está na realidade, observar a realidade, absorver a realidade.
Agora... perguntar, eu tenho uma folha com algumas perguntas, vou colocar aqui e bom demais:
Por que a Dinamarca é o país com menos corrupção no mundo?
Por que crianças imaginam monstros?
Por que relacionam instinto com natureza?
Como se aprende a questionar?
Por que maratona de uma série é fácil, mas de estudar, mais fácil?
Qual é a da repressão de sentimentos?
Quais são os principais pensamentos e até do ocidente e de meu País?
Por que usamos roupas?
Por que os mais velhos geralmente são matutinos?
O que ao eu já estava aqui?
O que é ser perfeito? O que é realidade? O que é virtude?
Por que a necessidade de aperfeiçoamento intelectual?
O que faz me emocionar?
São ligados a erudição, a intelectualidade, como o desejo de aprender latim e a tocar piano chegou até mim? Ou veio de mim?
Criar consciência?... É saber de tudo? Se for... Impossível







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